sábado, 7 de julho de 2007

Encontrar alguém


encontrar alguem

É tão difícil quanto fazer as coisas da maneira que tem de ser feitas e isso é ruim não só para os que procuram, mas muito mais para aqueles que estão sendo procurados.

Por quê? Por nada, obrigado!

Poderia citar os programas televisivos de namoro, de beijo e outras coisas para milhões de telespectadores ávidos pela simples emoção de ver um novo casal se formando.

Realmente pode ser um alento para os solteiros saber que podem ser felizes e que novos casais se formam a todo o momento.

Sair para a "night" seria uma opção a se considerar e porque não?

Simplesmente é isso o que se faz hoje em dia, mas as pessoas na "night" não querem nada mais do que um beijo furtivo, um não, vários e alguns "amassos", que podemos chamar de várias outras coisas como: "rala", "sarro" e etc.

Um amigo recentemente me disse que aqui no Rio de Janeiro, para aqueles que não sabem ou ainda não foram apresentados eu assino Stupid e posto da cidade Maravilhosa, onde mantenho residência, já estão trocando a "night" pela "balada". Refiro-me ao termo que designa o agito que ocorre à noite.

Os paulistas, nada contra, muito pelo contrário, tudo, chamam o ato de sair de casa para ir a uma festa, boate ou coisa parecida de "Ir para a balada". O termo é usado mais ou menos assim: “E aí mano, qual é da balada?" (Tradução: Nesta frase cabem duas - Um está perguntando ao outro como está àquela festa e ou boate especifica ou um está perguntando ao outro qual o programa para aquela noite)

Isso é irrelevante, pois aqui no Rio de Janeiro, falamos "night" ao invés de "balada" e pronto! Acho que como a maioria dos programas é gravado em São Paulo, exceção para as novelas da Globo, acabamos por ouvir mais as palavras e os termos usados por lá e com o excesso, acabamos nos acostumando e usando.

Na "night", sou carioca, a moda agora são os "currais vip", ou você pensava que só os bois tinham direito a um. Você paga uma pequena quantia, que na maioria dos casos é revertida em consumação obrigatória e tem direito a um "espaço" só seu aonde você pode dançar e se divertir com total liberdade e conforto, sem o incomodo dos pobres mortais.

Em geral estes "currais" são frequentados pela turma da meia idade, 30 anos para cima e custam por volta de R$ 400,00 reais por pessoa ou mais, dependendo da boate e do lugar onde o "curral" está localizado.

Eu vejo os "currais" como uma forma de você demonstrar status sem ter que colocar o carro dentro da boate. Nos anos 80 o "must" eram as garrafas de uísque em cima da mesa, mostrando que a pessoa podia pagar por uma garrafa de uísque e por isso tinha dinheiro e não era mais um "pé rapado". Depois vieram as inevitáveis chaves de carro e carteiras, que eram postas sobre a mesa para que as moças vissem que aquele sujeito não estava a pé.

Hoje temos os "currais" e as garrafas de Absolut (Vou falar de vodca em outro post) como demonstração de status e poder, mas continuamos com um número muito grande de solteiros e solteiras, ávidos por uma demonstração real de afeto e não por uma nota na carteira ou um espaço em um "curral".

“O que fazer com o meu coração? Paixão chegou sem dizer nada..."

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