segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Hoje a noite é nossa


hoje a noite e nossa

Eu sou das madrugadas e prefiro, assim como muita gente, trabalhar durante a madrugada, isso é claro quando não tem nada de mais interessante para se fazer.

Perder noites em claro não é nada bom, mas com certeza, quem tira as madrugadas para trabalhar e ou fazer outra coisa, sabe o silêncio maravilhoso que a madrugada proporciona. Já cansei de passar noites e noites em claro apenas fazendo os meus rabiscos, mas isso quando eu era mais jovem, hoje parei de rabiscar.

Minhas madrugadas hoje são fazendo outras coisas, hora envolvido com a música, hora "criando" uns programinhas malucos. Gosto muito da companhia de um bom vinho e porque não de uma música suave e em volume minimo, televisão tira a atenção, por mais que algumas pessoas digam que serve para espantar o silêncio total.

Quando me lembro das minhas madrugadas insones, não consigo deixar de pensar no meu cachorro, o Quico, que se foi, ele era o meu companheiros nestas noites e ficava sempre em baixo da minha cadeira e enquanto eu permanecesse por lá, ele ficava ali quietinho, sem fazer nenhum barulho e nem um movimento. Era um companheiro e tanto das madrugadas.

O mais interessante nele, é que tirando o dia, aonde o movimento da casa fazia com que ele ficasse agitado como todo mundo, a noite ele era a sintese do silêncio em pessoa e só se mexia quando eu levantava para fazer alguma coisa. Se eu estivesse em seu raio de ação ele apenas me acompanhava com a cabeça, se eu fosse para outro comodo ele ia atrás, mas sempre em silêncio absoluto.

Era um cachorrão para todas as horas e todos os momentos. Era maluco, mas era demais.

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