É sempre assim quando algo que queremos em demasia se coloca a nossa disposição, o nosso coração gela. Não de medo, não de pavor e muito menos de incapacidade, simplesmente gela porque não sabe o que fazer naquele momento para o qual ele tanto se preparou.
Ele é frágil como todo o órgão e simplesmente porque marca o compasso de nossas emoções, é considerado o senhor soberano delas, quando na verdade é apenas um pobre e medroso órgão, que a qualquer emoção mais forte, deixa de bater e nos tira o sabor de viver.
Pobre órgão combalido, engana a muitos com a sua aparência formosa e seu jeito majestoso de ser, mas não a todos e por isso, hoje, não é mais o que era antes. A sua fama hoje é mais parte integrante de nossas fantasias e contos de fada, do que do mundo real, aonde temos tantas outras coisas para nos preocupar.
O coração, como todo o ser frágil, precisa de cuidados especiais e muito "carinho", mas não estou falando de amor e sim de cuidados médicos mesmo. Acabou-se a história de que o amor tudo pode, de que o coração descobre outro coração apaixonado e tudo o mais.
Portanto, deixem o pobre coração quietinho e mantenham a saúde em ordem, que tudo se resolve, se ajeita e vai bem.
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